Não é necessário preparo para a realização do eletrocardiograma. Dependendo do tipo de pelo do paciente, pode ser necessária tricotomia das pequenas áreas de contato dos eletrodos com a pele.

O animal é deitado de lado, em uma posição confortável, e os eletrodos tipo prendedores são acoplados em sua pele, em quatro pontos de seu corpo. Usa-se um pouco de álcool ou gel para fazer o perfeito contato do eletrodo com a pele. Os gráficos são adquiridos em no máximo três minutos e armazenados no sistema do computador. Posteriormente serão analisados e enviados ao veterinário e ao tutor do paciente.

Cães e gatos a partir de sete anos já deveriam fazer o ECG de controle, como parte do check up anual. Existem algumas patologias que não são evidenciadas na ausculta do coração ou na ecocardiografia e que se manifestam na eletrocardiografia. Pacientes senis também devem fazer ECGs periódicos, já que é um exame de custo menor e que pode indicar o início de alguma patologia cardíaca ou avaliar a progressão de doença cardíaca em tratamento.

Qualquer animal que será submetido a um procedimento anestésico, tal como cirurgia, profilaxia dentária ou sedação para outros exames, deve incluir o ECG nos exames pré-anestésicos.